Ambientes Híbridos de Aprendizagem (A. H. A.)
O que se entende por Educação Híbrida? Vai para além da combinação de ambientes físicos de aprendizagem com ambientes virtuais de aprendizagem. Pode ser, assim, uma combinação de recursos e / ou de pedagogias e / metodologias abrindo caminhos para uma educação mais abrangente e global.
Principais Modelos de utilização destes diferentes ambientes híbridos de aprendizagem.
Existem ambientes mais disruptivos e outros mais contínuos nos quais é possível verificar uma prática onde os professores / formadores se encontram em ambientes mais tradicionais numa sala de aula física. Assim, os modelos existentes:
- Modelo de rotação
- Modelo sala de aula invertida
- Modelo do laboratório rotacional
Entre os modelos mais disruptivos podemos salientar os seguintes:
- Inclusão dos ambientes virtuais de aprendizagem: ambiente flex.
Self-Blended, sendo este modelo virtual enriquecido os sistemas de gestão de aprendizagem têm um papel estruturante podendo articular-se no território físico (também este, obviamente, de aprendizagem).
Organização e gestão dos diferentes modelos, os quais se podem e devem combinar e articular, na procura de implementação de soluções em função do contexto do desenvolvimento dessa mesma prática letiva, indo ao encontro de aprendizagens significativas e estimulantes, que motivem os aprendentes. Procurar-se-á, assim, que se vá ao encontro de uma educação mais digital.
Vivemos numa era híbrida, de mudança, de transição, numa era analógico-digital, com interações entre humanos e sistemas que têm lugar no meio daqueles ambientes. Ou seja, a partir de uma realidade passada e com o que vivemos hoje, é possível perspetivarmos o que poderá vir a acontecer no futuro.
Assim, o híbrido, constituído por múltiplas matrizes, composição de diferentes espaços e culturas, resulta da mistura de diferentes elementos. Esta mistura resulta num novo elemento composto pela articulação dos anteriores.
Também é legitimo afirmarmos que a educação, não podendo ficar arredada desta nova realidade, que estamos na presença de uma educação híbrida, com estratégias dinâmicas que envolvem distintos recursos tecnológicos, tempos e abordagens pedagógicas diferenciadas. Esta educação híbrida não consiste numa na escolha ou simultaneidade de espaços de aprendizagem tradicionais ou virtuais. Pelo contrário, consistem em ambientes de processos de comunicação altamente complexos os quais promovem interações entre os atores (humanos e sistemas tecnológicos).
Estamos na presença, hoje, ou pelo menos pretendemos almejar esse desiderato, de uma educação digital, onde não se delimitam fronteiras, que se expressa em diferentes espaços de aprendizagem, e no tempo, ultrapassando – a partir da forma como se articula e nas soluções que procura encontrar, tendo em conta os contextos – tanto a educação a distância como a presencial, sendo muito mais rica, complexa de com uma amplitude maior do que aquelas. Esta manifestação é realizada através de metodologias diferenciadas, com destaque para as metodologias ativas, havendo espaço, também, para aquelas metodologias tradicionais. Há, assim, um diálogo entre as ferramentas analógicas e digitais correndo ambas para o enriquecimento das metodologias. Assim, livros e cadernos têm lugar juntamente com dispositivos digitais como tablets ou telemóveis, por exemplo. As pedagogias não são únicas, podendo estas ser combinadas com pedagogias de caráter transmissivo e / ou colaborante e dialogante (social, individual, projeto, colaborativa, cooperativo, etc.).