Escolaridade Obrigatória” (art.º 4.º). Articulado o Perfil do Aluno com o despacho normativo n.º 6478/2017, de 26 de julho, lançaram-se novos desafios aos professores, alunos e à comunidade educativa em geral, uma vez que se colocaram no centro do ensino os alunos e as suas aprendizagens, sustentadas numa avaliação formativa contínua, atribuindo significado ao processo de ensino e aprendizagem.

A União Europeia define a educação e a formação em tecnologias digitais como uma das prioridades para a próxima década, plasmado no Plano de Ação para a Educação Digital – “Digital Education Action Plan 2021-2027. Resetting education and training for the digital age”. Surge assim, em Portugal, o Plano de Ação para a Transição Digital para a Educação (Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020), lançado por esse Governo, com vários eixos de trabalho, como a formação de docentes e a distribuição de equipamentos informáticos a todos os alunos e professores do continente com ligação à Internet.

Este Plano reveste-se de grande atualidade, sendo um gigantesco desafio a ser cumprido, dada a sua abrangência e estratégia global. Permite-nos olhar para o passado e projetar o futuro. Um futuro onde os processos de ensino e aprendizagem poderão vir a contar com o digital, transversal a todo o campo da comunicação, com a integração de diferentes áreas curriculares e a promoção de metodologias ativas. As tecnologias digitais proporcionam a reconfiguração de conceitos como os de tempo / velocidade e de espaço / local, potenciando e impulsionando a transversalidade. O digital surge, assim, como resposta a um mundo cada vez mais complexo, dinâmico e em constante mutação.